Uma das doenças de maior desafio diagnóstico e terapêutico de acordo com a literatura médica é o Divertículo de Uretra Feminina que pode ser congênito ou adquirido. Considerada rara, estima-se que a ela atinja cerca de 4% das mulheres e, é mais comum após a quarta década de vida.
O divertículo de uretra feminina pode ser diagnosticado através de exame físico onde encontra-se uma bola na uretra e a confirmação é feita com exame de ressonância nuclear magnética de uretra, explica o Urologista Wagner França. Este exame consegue determinar a posição do divertículo, o tamanho e em que parte da uretra ele está.
Sintomas do divertículo de Uretra Feminina
Entre os sintomas que identificam a doença estão o gotejamento após a mulher terminar de urinar, infecções urinárias constantes, dor e dificuldade para urinar, eliminação de pus na urina e incômodos durante a relação sexual.
Recentemente, operamos um caso de uma paciente que foi diagnosticada aos 38 anos com o divertículo de uretra feminina. Ela se queixava de uma bola na vagina perto do canal da uretra (por onde sai a urina) e que, frequentemente, saia pus na urina. A cirurgia foi feita através do canal vaginal e foi removido um divertículo de 2 centímetros.
A recuperação pós-operatória leva de duas a três semanas e demanda do uso de sonda, para garantir os reparos realizados na uretra. Após a retirada da sonda, a paciente volta com uma vida normal, e totalmente curada.