A cistite intersticial ou Síndrome da bexiga dolorosa é uma inflamação da parede da bexiga, uma doença que ataca cerca de 90% das mulheres e apenas 10% dos homens a partir da quarta década. Como toda doença da bexiga, compromete a qualidade de vida do paciente.

A característica principal dela é dor no baixo ventre, relacionado com o enchimento da bexiga e melhorado com o esvaziamento da mesma. A cistite intersticial pode causar incomodo durante a relação sexual ou durante o período menstrual. Pode causar também, dor na região entre a vagina e o ânus, além de fazer com que a pessoa vá mais de oito vezes ao banheiro durante o dia e a noite.

O Doutor Wagner França explica que, devido ela afetar diretamente a qualidade de vida da mulher, a primeira coisa que deve ser feita no diagnóstico, é descartar outras doenças comuns como infecção urinária, por exemplo. Diferente da infecção do trato urinário, na Síndrome da Bexiga dolorosa, não é constatada a presença de bactérias.

Tratamento da cistite intersticial

Tratamento da cistite intersticial

Quando descoberta, a doença deve ser tratada, inicialmente, com a mudança do estilo de vida. Diminui-se a ingestão de café, frutas ácidas, refrigerantes e comidas condimentadas.

O próximo passo do tratamento é com analgésicos via oral, e analgésicos antidepressivos tricíclicos. O tratamento de segunda linha é a infusão de drogas na bexiga como DM SO e Cystistat (que substitui temporariamente a camada de glicosaminoglicanos, que são a proteção da parede da bexiga com cistite intersticial).

Se ainda assim a doença persistir, aí é feita a cirurgia de hidrodistensão cistoscopia onde se distende a bexiga com adição de soro e alivia a dor por, pelo menos três meses. Se nada disso resolver, é feita a retirada da bexiga. Mas isso só acontece em casos muito extremos.

O urologista também explica que a Cistite Intersticial ainda tem sua causa desconhecida na medicina. Geralmente ela está associada a doenças autoimunes quando as próprias células da pessoa lesam a sua bexiga, substâncias tóxicas presentes na urina ou problemas na parede da bexiga.

 

Dr. Wagner França - Urologista
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