O número de doadores de órgãos no Brasil aumentou, mas ainda não é suficiente. Só na fila de transplante de rim, a espera chega a 30 mil pacientes.

O setembro verde foi instituído por lei, aqui no estado de São Paulo, como o mês de incentivo a doação de órgãos. Aqui no Brasil, o número de doadores aumentou cinco por cento em 2016, em relação a 2015. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram 2983 doadores de órgãos e tecidos, o maior número registrado na história.

O Brasil já avançou bastante em relação a conscientização da doação de órgãos e tecidos, mas ainda é pouco. Hoje as maiores filas de pessoas que aguardam por um órgão são: rim, coração, fígado, medula óssea e pulmão.

Em dezembro de 2016 a fila de espera tinha 41 mil pessoas, sendo que 30 mil delas aguardam por um rim. O grande problema (e velho) continua sendo a aceitação da doação pelos familiares. A taxa de aceitação da família chegou a 57% de acordo com informações do Ministério da Saúde, mas está longe de contribuir para zerar a fila de espera.

Doação de Rim

Transplante Renal - fonte SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia)

Transplante Renal – fonte SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia)

No nosso caso da urologia especificamente, que cuida do aparelho do trato urinário, vamos falar da doação de rim. A fila chega a 30 mil pessoas.

O Urologista Wagner França explica que é necessário fazer a cirurgia transplante de rim em pacientes portadores de doença renal crônica avançada, que paralisa a função dos rins. O transplante só pode ser feito entre vivos, depois de exames de compatibilidade ou com doadores com morte encefálica.

“No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas”, esclarece a Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Os principais fatores de risco de insuficiência renal são diabetes, obesidade, colesterol alto, hipertensão, fumo e doenças cardíacas. “A doença renal crônica é silenciosa e quando descoberta já está em fase avançada e necessita rapidamente de hemodiálise e transplante.

Qualquer pessoa pode ser doadora, sendo ou não parente e isso vai de compatibilidade que será analisada através de diversos exames de sangue e imagem solicitados pelos especialistas, finaliza o urologista.

 

Para saber mais:

http://www.brasil.gov.br/transplantes

 

Dr. Wagner França - Urologista
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