Você já deve ter ouvido alguma vez alguém se queixar de bexiga caída e dizer que precisava operar. Esse termo genérico e até errôneo, usado há vário anos, se refere a uma doença que atinge cerca de 60% das mulheres até os 60 anos, chamada de prolapso de bexiga, útero e reto.
Um dos principais sintomas do prolapso é a saída da bexiga pela vagina causando dor e impedindo a pessoa de urinar. “Isso ocorre, principalmente porque os músculos da vagina perdem força, ficam flácidos e se tem a sensação que a bexiga está empurrando a vagina, e saindo para fora dela”, explica o Doutor Wagner França. Os sintomas ainda podem se agravar por tosses crônicas e espirros, onde há esforço do músculo abdominal.
O prolapso é comum principalmente em mulheres que já tiveram filhos, obesas, que tem um aumento da pressão intra-abdominal que acaba por enfraquecer e desgastar esses músculos causando o prolapso não só da bexiga e também, do útero e reto.
Cirurgia do prolapso
Além do incomodo causado pelo problema, obvio que ele também afetará a qualidade de vida da paciente, vida sexual, e a melhor alternativa é a cirurgia. O Dr. Wagner França utiliza a técnica de colocação de tela de polipropileno, uma das mais eficientes e modernas para resolver este problema.
A colocação de tela vai fazer o seguinte: como o músculo pélvico ficou fraco, ela vai ser colocada para segura-lo para restaurar a anatomia desses órgãos que “caíram” e melhorar os sintomas da paciente, devolvendo a vida normal. A recuperação segundo o Dr. Wagner vai levar cerca de um mês, e durante pelo menos três meses ela não pode carregar peso. Em 90% dos casos a cirurgia resolve o problema e a paciente volta com vida normal.
Existem aparelhos que podem ser colocados na vagina para amenizar o prolapso, chamados de pessários e não é recomendado para todos os casos, principalmente os mais graves quando a bexiga já está saindo através da vagina. Para estes a solução é a cirurgia.

Prolapso de bexiga