Cigarro é a principal causa do câncer de bexiga
A bexiga possui uma camada que “forra” o órgão por dentro, que chamamos de urotélio. O urotélio está em contato com a urina que se acumula na bexiga para ser expelida. Portanto, as células que formam esse urotélio estão expostas a todas as substâncias que o corpo elimina através da urina, como consequência do metabolismo daquilo que se coloca para dentro do corpo através da alimentação e do ar que se respira. O câncer da bexiga é uma consequência da transformação do urotélio, que passa a se proliferar de forma anormal e ganha a capacidade de
invadir o órgão e até, em alguns casos, circular pelo corpo e produzir tumores em outras partes do corpo (chamado de metástase).
Fatores de risco
O principal fator de risco para o câncer de bexiga é cigarro. Fumar aumenta em três vezes o risco de desenvolver o câncer da bexiga comparado com aqueles que não fumam. Outros fatores de risco são a exposição a produtos químicos principalmente para aqueles que trabalham inalando esses produtos; a idade, já que o risco é maior nas pessoas mais velhas e também o gênero, já que os homens são muito mais acometidos que as mulheres. Pessoas que têm inflamação crônica na bexiga também tem um risco maior de desenvolver o câncer. Isso ocorre, por exemplo, naqueles que usam sondas vesicais por muito tempo.
Sintomas
O principal sinal relacionado ao câncer da bexiga é o sangramento na urina. O sangue “vivo” na urina deve ser investigado, mesmo que ele pare espontaneamente. Nem todo mundo que sangra na urina tem câncer de bexiga, mas é necessário descartar essa hipótese caso esse sinal ocorra. Alguns casos podem ter dor ou ardência ao urinar e urgência para urinar.
Tratamento
O tratamento mais eficaz para o câncer de bexiga é a cirurgia, segundo Dr. Wagner França. Quimioterapia e radioterapia são complementares e paliativos da doença.